VICTOR BRECHERET
foi um escultor ítalo-brasileiro, considerado um dos mais importantes do país. É responsável pela introdução do modernismo na escultura brasileira. Sua figura ficou marcada pela boina que costumava vestir, ressaltando uma imagem tradicional do "artista".
Nascido "Vittorio Breheret" numa pequena localidade não distante de Roma, filho de Augusto Brecheret e Paolina Nanni, esta última falecida quando o pequeno Vittorio tinha apenas seis anos de idade. Foi abrigado pela família do tio materno, Enrico Nanni, e com sua família emigrou para o Brasil ainda na infância.
No Brasil, tornou-se "Victor Brecheret" e já com mais de trinta anos de idade recorreu à Justiça para inscrever seu registro nascimento tardiamente no Registro Civil do Jardim América (município de São Paulo). Assim Brecheret consolidava a sua nacionalidade brasileira, embora tivesse nascido na Itália. Este tipo de "regularização" era muito comum entre imigrantes italianos na primeira metade do século XX no Brasil.
Índice
1 Trajetória
2 Obra
3 Referências
3.1 Artigos relacionados
3.2 Páginas externas
3.3 Bibliográficas
//
Trajetória
Detalhe de O Fauno
Ainda moço freqüentou as aulas de entalhe em gesso e mármore do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde mais tarde viria a utilizar o atelier e seus aprendizes para moldar suas obras. Amadureceu estudando na Europa, onde entrou em contato com as vanguardas artísticas que ocorriam nas décadas de 1910 e 20. Trabalhou com o escultor italiano Arturo Dazzi, sendo influenciado pela estética de pós-impressionistas como Ivan Mestrovic, húngaro, e os franceses Auguste Rodin e Émile-Antoine Bourdelle. Liga-se a Di Cavalcanti, Mário de Andrade , Oswald de Andrade e Menotti del Picchia quando volta ao Brasil e com eles participa da introdução do pensamento vanguardista no Brasil.
Participa da Semana de Arte Moderna de 1922, expondo vinte esculturas no saguão e nos corredores do Teatro Municipal de São Paulo. A partir daí mantém paralelamente uma carreira na Europa e em seu país. Expõe no Salão dos independentes de Paris e funda a Sociedade Pró Arte Moderna.
Em 1920 ganha um concurso internacional de maquetes para a construção de uma grande escultura em São Paulo (o futuro Monumento às Bandeiras). Em 1923 o governo do Estado de São Paulo encomenda-lhe a execução do Monumento às Bandeiras, projeto ao qual Brecheret virá a se dedicar nos próximos 20 anos. Em 1951, é premiado como o melhor escultor nacional na 1ª Bienal de São Paulo.
Obra
Quando estudante do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, Brecheret foi essencialmente um artesão, executando obras de teor clássico e romântico.
Na Europa, iniciou uma produção similar a de pós-impressionistas. Ao entrar em contato com as vanguardas em curso naquela época no continente europeu, passou a expressar sua obra com manifestações vindas do construtivismo, expressionismo e cubismo, mas nunca chegando à abstração pura. Em sua fase mais madura, Victor procurou realizar experimentos estéticos que ligavam a escultura vernacular indígena brasileira com as experiências que desenvolveu na Europa.
Em sua produção destacam-se:
Ídolo (1921)
Fauno (1924)
Depois do Banho (1945)
O Índio e Sasuapara (1951)
Monumento às Bandeiras (1953)
Nascido "Vittorio Breheret" numa pequena localidade não distante de Roma, filho de Augusto Brecheret e Paolina Nanni, esta última falecida quando o pequeno Vittorio tinha apenas seis anos de idade. Foi abrigado pela família do tio materno, Enrico Nanni, e com sua família emigrou para o Brasil ainda na infância.
No Brasil, tornou-se "Victor Brecheret" e já com mais de trinta anos de idade recorreu à Justiça para inscrever seu registro nascimento tardiamente no Registro Civil do Jardim América (município de São Paulo). Assim Brecheret consolidava a sua nacionalidade brasileira, embora tivesse nascido na Itália. Este tipo de "regularização" era muito comum entre imigrantes italianos na primeira metade do século XX no Brasil.
Índice
1 Trajetória
2 Obra
3 Referências
3.1 Artigos relacionados
3.2 Páginas externas
3.3 Bibliográficas
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Trajetória
Detalhe de O Fauno
Ainda moço freqüentou as aulas de entalhe em gesso e mármore do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde mais tarde viria a utilizar o atelier e seus aprendizes para moldar suas obras. Amadureceu estudando na Europa, onde entrou em contato com as vanguardas artísticas que ocorriam nas décadas de 1910 e 20. Trabalhou com o escultor italiano Arturo Dazzi, sendo influenciado pela estética de pós-impressionistas como Ivan Mestrovic, húngaro, e os franceses Auguste Rodin e Émile-Antoine Bourdelle. Liga-se a Di Cavalcanti, Mário de Andrade , Oswald de Andrade e Menotti del Picchia quando volta ao Brasil e com eles participa da introdução do pensamento vanguardista no Brasil.
Participa da Semana de Arte Moderna de 1922, expondo vinte esculturas no saguão e nos corredores do Teatro Municipal de São Paulo. A partir daí mantém paralelamente uma carreira na Europa e em seu país. Expõe no Salão dos independentes de Paris e funda a Sociedade Pró Arte Moderna.
Em 1920 ganha um concurso internacional de maquetes para a construção de uma grande escultura em São Paulo (o futuro Monumento às Bandeiras). Em 1923 o governo do Estado de São Paulo encomenda-lhe a execução do Monumento às Bandeiras, projeto ao qual Brecheret virá a se dedicar nos próximos 20 anos. Em 1951, é premiado como o melhor escultor nacional na 1ª Bienal de São Paulo.
Obra
Quando estudante do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, Brecheret foi essencialmente um artesão, executando obras de teor clássico e romântico.
Na Europa, iniciou uma produção similar a de pós-impressionistas. Ao entrar em contato com as vanguardas em curso naquela época no continente europeu, passou a expressar sua obra com manifestações vindas do construtivismo, expressionismo e cubismo, mas nunca chegando à abstração pura. Em sua fase mais madura, Victor procurou realizar experimentos estéticos que ligavam a escultura vernacular indígena brasileira com as experiências que desenvolveu na Europa.
Em sua produção destacam-se:
Ídolo (1921)
Fauno (1924)
Depois do Banho (1945)
O Índio e Sasuapara (1951)
Monumento às Bandeiras (1953)
Postado por HRubiales
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